12 de fevereiro de 2013

I’m lost in this lie I call my life.

"É tudo tão desfocado. Desfocado. Fora da linha."

[Resenha do Filme]: "Never Let me Go"


Sinopse: Ruth (Keira Knightley), Tommy (Andrew Garfield) e Kathy (Carey Mulligan) cresceram juntos em um internato cheio de disciplinas rígidas nas questões da alimentação e na manutenção do corpo saudável. Criados, praticamente, sem contato com o mundo exterior na misteriosa escola, os três sempre foram muito unidos, mas uma revelação surpreendente sobre doação de órgãos e o objetivo de suas vidas pode mudar o rumo da história. Ainda mais pelo clima de romance entre Ruth (Keira) e Tommy (Andrew) incomodar cada vez mais Kathy (Carey). Foi eleito pela revista Time um dos melhores filmes de 2010 e foi vencedor do prêmio de Melhor Atriz (Mullingan) e indicado a Filme, Diretor, Roteiro, Ator Coadjuvante e Atriz Coadjuvante do British Independent Film Awards.

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Comentários - Críticas - Acertos - Recomendo - Nota
O filme foi baseado no livro de Kazuo Ishiguro, de mesmo nome. Não tive a oportunidade de ter em mãos o livro, apesar da vontade, porém vi o filme e, amanhã, estarei na livraria com um exemplar na mão.
Ele conta a trajetória de vida de pessoas que nascem com o intuito de serem doadoras de órgãos. Elas nascem predestinadas e não têm escolhas. 
Durante a estadia no Colégio para doadores, Kathy se apaixona, ainda criança, por Tommy, um menino pouco comum, mas muito bonitinho. Porém sua amiga Ruth é quem acaba ficando com ele. 
Por uma pegadinha do destino, se é que podemos chamar assim, eles se separam e só se reencontram ao final de dez longos anos. Para se redimir, Ruth, pede desculpas e os dois, enfim, podem ficar juntos. 
Só que o destino deles já está definido, logo, Tommy terá que fazer uma doação que pode acabar, ou não, com sua vida.

A estória é realmente muito linda. O final é extremamente emocionante. Mas o filme não mexeu muito comigo.
A escolha de cenário, atores e tudo o mais é perfeita, porém, o enredo, acredito, não me emocionou tanto. Entretanto isso não tira a beleza, a doçura e o encanto, quase, infantil da obra.

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Ficha Técnica:
Título original: Never Let Me Go, 2010
Baseado no livro de de Kazuo Ishiguro "Never Let Me Go"
Diretor: Mark Romanek
Elenco: Carey Mulligan, Keira Knightley, Andrew Garfield, Sally Hawkins, Charlotte Rampling, John Gillespie, Ella Purnell, Robert Harrison O'Neil
Produção: Alex Garland, Allon Reich
Roteiro: Alex Garland
Fotografia: Adam Kimmel
Trilha Sonora: Rachel Portman
Duração: 107 min.
Ano: 2010
País: Reino Unido/ EUA
Gênero: Drama
Classificação: 14 anos


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Nota: 4.
‎"Ah, se eu pudesse não caía na tua
Conversa mole outra vez
Não dava mole a tua pessoa,
Te abandonava prostrado aos meus pés,
Fugia nos braços de um outro rapaz.
Mas acontece que eu sorri para ti
E aí larari larara..." 

- Chico Buarque

[Resenha do filme]: "Gênio Indomável"


Sinopse: Will Hunting (Matt Damon) é um garoto dotado de grande inteligência mas que vive se metendo em encrenca. Sem família e com pouca educação formal, ele devora livros mas guarda tudo que aprende para si e procura empregos que dispensam qualificação. Um professor do MIT descobre que Will é um gênio e quer o garoto em sua equipe de matemática, mas, como Will tem problemas com a polícia, é preciso fazer um acordo com a justiça. São impostas duas condições: ele tem que trabalhar com o professor e fazer terapia. Sean McGuire (Robin Willians) é o terapeuta chamado para domar o dificíl temperamento do rapaz. Ambos são igualmente teimosos, mas surge uma amizade que convence Will a encarar seu passado e seu futuro.

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Vencedor dos Oscars de Melhor Roteiro Original e de Melhor Ator Coadjuvante (Williams).

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Comentários - Críticas - Acertos - Recomendo - Nota
Um dos melhores filmes que vi na vida. Assisti por recomendação e, para dizer a verdade, deixei um bom tempo o link marcado no histórico do computador. Não estava com muita vontade e hoje resolvi vê-lo. Percebi que, se deixasse de assisti-lo, teria perdido a oportunidade de ver um dos filmes mais legais.
Não posso deixar de citar que, só pelo fato do filme conter em seu elenco, o ator Robin Willians dá um quê a mais. Ele é um ótimo ator. Basicamente todos os filmes que assisti com ele, todos foram maravilhosos. E este não foi diferente.
Para começo de conversa, o filme já começa bom: com a descoberta de que ele, Will, o faxineiro da Universidade, é um gênio. Depois disso a trama te leva para um mundo de pensamentos.
Recomendadíssimo!

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Ficha técnica:
Título original: Good Will Hunting
Diretor: Gus Van Sant
Elenco: Matt Damon, Robin Williams, Ben Affleck, Minnie Driver, Stellan Skarsgård, Casey Affleck, Cole Hauser.
Produção: Lawrence Bender
Roteiro: Ben Affleck, Matt Damon
Fotografia: Jean-Yves Escoffier
Trilha Sonora: Danny Elfman
Duração: 126 min.
Ano: 1997
País: EUA
Gênero: Drama
Classificação: 14 anos.

Nota: 5.

11 de fevereiro de 2013

[Resenha do Filme]: "A morte e vida de Charlie"


Sinopse: Os irmãos Charlie (Zac Efron) e Sam (Charlie Tahan) formavam uma dupla e tanto, mas um trágico acidente os separou. Apesar disso, Charlie conseguiu manter contato com ele após a morte e tornou-se um cara estranho e recluso, abandonando seu futuro para trabalhar no cemitério da pequena cidade. Anos mais tarde, Charlie reencontra uma jovem da escola (Amanda Crew) e passa a sentir por ela uma forte atração. Agora, ele precisa decidir entre manter a promessa que fez ao irmão de nunca mais o abandonar, ou seguir o desejo de seu próprio coração e dar um novo rumo para a sua vida. 


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Comentários - Críticas - Acertos - Recomendo - Nota
Outro filme baseado em doutrinas religiosas. Muito bom, também. Ele retrata a vida dos irmãos Charlie e Sam que, depois de um acidente de carro, os separou.
Charlie, então, se vê perdido. Não quer abandonar seu irmão, não quer encarar a morte dele e acaba por "enterrar", -- se podemos dizer assim, sua vida trabalhando num cemitério . Do qual ele pode ver e conversar com alguns mortos. 
Algumas pessoas pensam que Charlie, após a morte de seu irmão, ficou louco e, por conta disso, fala sozinho. Porém, ao longo da trama, tudo vai se ajeitado e ele, e alguns de seus amigos, conseguem entender o que é a vida e a morte. 
O que é a morte para você, meu caro leitor, algo passageiro ou uma continuação? O filme te leva a refletir sobre isso e outras coisas.
Recomendado para pessoas que acreditam, e pra quem não acredita também, em "vida após a morte". Não é uma reflexão gigantesca sobre o assunto, mas, para quem gostaria de começar a conhecer doutrinas neste estilo, aproveitem. Bom filme!

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Ficha técnica:
Diretor: Burr Steers
Elenco: Zac Efron, Amanda Crew, Donal Logue, Charlie Tahan, Kim Basinger, Ray Liotta
Produção: Michael Fottrell, Marc Platt
Roteiro: Craig Pearce, Lewis Colick
Fotografia: Enrique Chediak
Trilha Sonora: Rolfe Kent
Duração: 99 min.
Ano: 2010
País: EUA
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Paramount Pictures Brasil
Estúdio: Universal Pictures / Relativity Media / Marc Platt Productions
Classificação: 12 anos  
Nota: 4.

[Resenha de Filme]: "As Cinco Pessoas Que Você Encontra no Céu"

AS CINCO PESSOAS QUE VOCÊ ENCONTRA NO CÉU

Sinopse: Eddie era um jovem que cresceu em meio a guerras, trabalho árduo e uma educação rígida. No dia em que completa 83 anos, ele sofre um acidente no parque de diversões onde trabalhou a vida inteira. Quando ele se dá por si, tudo o que ele sente é que passou uma vida sem propósito, sem rumo.... E o que se sucede é uma revisitação de sua vida por 5 pessoas, umas que ele conhece, outras que ele não tinha a menor ideia de quem eram, mas cujas vidas estavam de alguma forma ligadas à dele. Cada uma dessas pessoas revê com Eddie uma passagem de sua vida, resolvendo antigos mistérios, dissolvendo antigas mágoas, revivendo antigos amores. A cada experiência fica mais claro a grande importância de Eddie na vida de milhares de pessoas sem que ele se desse conta, provando que cada vida está ligada a outra de formas que muitas vezes não entendemos.

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Comentários - Críticas - Acertos - Recomendo - Nota
Filme religioso, para quem gosta, uma ótima pedida. Com uma pegada mais "fazer você refletir sobre seus atos", o filme traz à tona coisas como "minha vida é boa pra quem?", "sou quem quero ser?", "por que tudo acontece desse jeito e não de outro?".
Ele, o filme, explica como tudo a nossa volta está conectado; para tudo há um sentido. Você conhece quem deve conhecer, entra e modifica a vida de pessoas, pois é necessário e assim forma-se o mundo.
Daquele tipo que prende sua atenção desde o começo. Só não entendi uma coisa: ele morre, pois bem, vê toda a sua vida, vê as pessoas que explicam por que as coisas aconteceram de determinada maneira, porém, no final, todas as pessoas estão mais jovens, mais felizes, mais 'vivas' e ele não. Ele continua velho e manco. Não faz sentido. Até por que, tem uma cena do filme, em que ele até pede para a mulher 'modificar' sua aparência; Então, presume-se que ele também possa.
Passei boa parte do filme esperando que ele escolhesse seu céu, (pois o céu, no filme, e em várias doutrinas religiosas espalhadas pelo mundo, nada mais é do que um estado de consciência. Você cria seu céu ou revive momentos da sua vida terrena.) ...escolhesse seu céu, mas, no fim, o céu dele é algo não muito esperado.
Recomendo para quem gosta desse tipo de filme.


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Ficha técnica:

Nome original: The Five People You Meet in Heaven (TV) (2004)
Adaptação do livro de: Mitch Albom
Diretor: Lloyd Kramer
Roteirista: Mitch Albom
Trilha sonora: David Hirschfelder
Nota: 4.

10 de fevereiro de 2013

[Resenha do Filme]: "Garota Interrompida"


Sinopse: Winona Ryder interpreta uma garota que vai parar num hospital psiquiátrico em plenos anos 60, onde termina por fazer amizade com outras internadas. Com Angelina Jolie e Whoopi Goldberg. Vencedor do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. Em 1967, após uma sessão com um psicanalista que nunca havia visto antes, Susanna Kaysen (Winona Ryder) foi diagnosticada como vítima de "Ordem Incerta de Personalidade" - uma aflição com sintomas tão ambíguos que qualquer garota adolescente pode ser enquadrada. Enviada para um hospital psiquiátrico, onde viveu nos 2 anos seguintes, ela conhece um novo mundo, de jovens garotas sedutoras e transtornadas. Entre elas está Lisa (Angelina Jolie), uma charmosa sociopata que organiza uma fuga com Susanna, Daisy e Polly, com o intuito de retomarem suas vidas.

Comentários - Críticas - Acertos - Recomendo - Nota
O filme, a meu ver, deixou muito a desejar. Claro que não sou crítica de cinema nem nada, porém faltou alguma coisa, que não sei explicar, que não me prendeu.
A estória, os conflitos pessoais, os delírios, tudo leva a crer que Susana está ficando louca. E todos a sua volta tentam, de alguma forma, fazer com que ela acredite nisso. A não ser Daisy, que tenta forjar várias tentativas de fugas, falhas. 
De uma maneira geral, o filme não é ruim. Você tem toda uma reflexão sobre a vida, inclusive, eu, acabei, em vários momentos do filme, me perguntando "o que é a vida?" ou "por que faço isso assim e não de outra maneira?", coisas do gênero. 
Fica a recomendação para quem gosta de filmes do gênero "auto-ajuda". 
Bom filme!

Ficha técnica:
Diretor: James Mangold
Elenco: Angelina Jolie, Winona Ryder, Whoopi Goldberg, Vanessa Redgrave, Jared Leto, Brittany Murphy, Misha Collins.
Produção: Douglas Wickum
Roteiro: James Mangold, Lisa Loomer, Anna Hamilton Phelan
Fotografia: Jack N. Green
Trilha Sonora: Mychael Danna
Duração: 127 min.
Ano: 1999
País: EUA
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Columbia Pictures
Estúdio: 3 Arts Entertainment / Columbia Pictures Corporation
Classificação: 14 anos

Nota: 3 estrelas.
"Existe um lugar no mundo do qual você gostaria de passar todos os dias da sua vida, até morrer. Porém, ele é o único local onde você não pode estar."

- G.

9 de fevereiro de 2013

Era por isso que eu adorava ficar com você. Nós podíamos fazer coisas simples, como jogar estrelas-do-mar de volta na água, comer um hambúrguer e conversar, mas, mesmo naquela época, eu tinha noção da minha sorte. Porque você era o primeiro cara que não tentava me impressionar o tempo todo. Você se aceitava, mas, além disso, me aceitava do jeito que eu era. Então nada mais importava. 

-- O Melhor de Mim – Nicholas Sparks – p. 115