"(...) Deve saber que amo teus sorrisos, tão meus. Amo também os meus,
por terem como consequência os teus. Ah!, essas tuas bocas!... Esses
teus olhos — as estrelas que mais luzem. Vê-lo foi ótimo, com tuas mãos,
teu toque. Tua distração, tuas
preferências. Tuas teorias, tuas palavras. Soberbo, esse teu
vocabulário. Esses teus gostos, esse teu dom. Vê-lo foi ótimo, com tua
vocação, tua voz rouca após tomar um gole de café. Imensurável é esse
teu olhar machadiano, clariceano, fernandiano. Tenho vontade de roubar
prá mim esse teu riso discreto, misterioso. Essa estranha admiração por
teus trajes antiquados, essa tua camisa, esses teus óculos de armação
antiga. Sem mais uso algum. Ah!... essa tua camisa cheia de botões
fáceis de se troar... Mais um gole de café. (...)"
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"Vê-lo foi ótimo, Abelardo." (http://sonhosdescritos.blogspot.com.br/2011/02/ve-lo-foi-otimo-abelardo.html)
Poxa! Bem legal a narrativa. Giiih, é legal ver alguém inspirado traçando uma trajetória de olhar tátil. Parabéns pela postagem. E, claro, fiquei muito honrado por ter lhe marcado com um trecho de meu singelo texto. Beijo e te espero para mais comentários, certo?
ResponderExcluirMuito legal este trecho, não é? Foi retirado do blog de uma grande amiga, -- que, no caso, é a escritora - ela possui uma sensibilidade exacerbada dando ao texto um sentimentalismo lindo.
ResponderExcluirFico feliz que tenha gostado do blog e do texto. Claro que conversaremos mais através de comentários!
Beijo e adorei poder conversar contigo.