7 de março de 2012

[POST MEME] Onze coisas, algumas palavras e infinitas sensações...

Para todos os blogs que desejarem prosseguir com a corrente...

Regras:
- Colocar as regras no post;
- Escrever 11 fatos aleatórios sobre mim;
- Responder as 11 perguntas feitas pela indicadora;
- Criar 11 novas perguntas para os futuros indicados (e linká-los no post);
- Não indicar ninguém de volta e avisar os escolhidos.

Onze fatos aleatórios sobre quem sou:

1.  Sou extremamente, quase loucamente, apaixonada pela vida. Só por respirar. Imagino, e sei, que todos passam por problemas, assim como eu, mas nem por isso deixo de acreditar que tudo possa melhorar. O mundo ainda pode ser melhor. Se educarmos nossos filhos do jeito que deve ser, se houver educação, um governo onde haja mais planos para a educação e menos para os bolsos dos governantes, as coisas podem melhorar.  
2.  Gostaria de, primeiramente, falar desta imagem em específico, para depois concluir o que quero colocar neste segundo item. Esta imagem -- que foi propositalmente escolhida -- retrata algo muito interessante em mim. Não sei se dá para perceber, mas a menina está agarrada a algumas páginas (independente do que sejam), e isso carateriza algo muito forte em mim: a leitura. Amo ler. Livros. Jornais. Revistas. Bulas de remédios. Leio desde os sete anos compulsivamente. Não vivo mais sem a leitura. Enfim. Os livros, de um tempo para cá, se tornaram meu refúgio, minha válvula de escape deste mundo maluco em que vivemos. Se eu precisar descrever tudo o que a  leitura e, em especial, o fato de ter os livros comigo, aqui, sempre, seria como "explicar as cores para um cego". Algo quase impossível. Sim, quase. Depois explicarei o por que. Todavia, voltando aos livros, eles são aqueles amigos que preciso nas horas mais solitárias. Enfim, são parte de mim. Sou eu. Apenas. Ali. Nua. Desprotegida. Solitária.
3.  Escrevo. Agora, não escrevo para publicação. Meus textos são meus. Meus sentimentos, tão meus, tão solitários, tão malucos, tão desvairados; aquelas palavras representam o que jamais diria à alguém. Se eu não penso em escrever um livro? Penso, sim. Talvez uma publicação. Mas caso eu escreva para publicar, será algo que vai vir de dentro. Quando chegar a hora saberei.
4.  Uma característica minha: não gosto de me expor. Falo pouco e baixo. Alguns até me alertam para falar mais alto, porém não mudo meu tom de voz. Apenas quando me exalto e são pouquíssimas vezes.
5. Outro ponto importante: sou a pessoa mais calma que alguém pode conhecer. Calma, paciência, tolerância, educação, determinação e, sobre tudo, amor. Acredito que essas palavras me descreveriam bem. 
6. Tento imaginar o que se passa dentro da cabeça das pessoas. Tenho ânsia por saber suas histórias, quem são, por onde vieram, o que aconteceu no meio do caminho, o que as influenciou, de uma forma geral, adoro conhecer pessoas. 
7.  Arte. Amo arte. Entre todas as suas facetas desde pinturas a artesanatos. Sou adepta ao faça você mesmo. Meu quarto esconde tudo aquilo que tentei fazer e deu certo. Desde releituras de quadros, artesanatos, até textos. Caso eu vá à alguma exposição de arte, museu, bibliotecas, livrarias consigo me perder. Fico assim, imersa em pensamentos que esqueço do mundo lá fora. Fico imaginando o quê do artista, o por que ele usou amarelo ao invés de azul. Por que este tema e não outro. 
8. Atualmente curso o último ano do Ensino Médio, e batalho para, no próximo ano, conquistar uma vaga no curso de Jornalismo, na Cásper Líbero. Espero me tornar uma jornalista do caderno de cultura, para contar, procurar, pesquisar tudo sobre o que esta cidade pode oferecer. Sou curiosíssima. Investigo. Escrevo. Leio.
9. Música. Essa sou eu, desfragmentada. MPB, Rock n' Roll, Blues, Erudita. As vezes, em sua grande maioria, sou classificada ou tachada como antiga, velha. Não gosto de pessoas que falam alto, até por que não aumento o tom de voz com ninguém, e espero que assim as pessoas me tratem; sou em grande parte do tempo, calma. Gosto da serenidade. E a música faz isso comigo. Assim como alguns livros, me deixa ali, nua, diante de todos; contando partes e até mesmo, toda minha vida aos outros. Sem minha permissão. Ousada. Alegre.
10. Adoro pessoas. Na verdade, não pelas pessoas em si, mas por suas histórias de vida. Como dito, tenho uma ânsia por suas vidas. Porém, gosto de ajudá-las. Principalmente idosos. Ajudá-los é como me sentir útil a alguém. I love it. É aquele momento em que você pensa:  eles já viveram tanto, têm tantas histórias para te contar, compartilhar, precisam de ajuda, por que não ajudá-los? Fora que são experiências inexplicávelmente boas. Faz um bem danado. À alma. A você. A eles. Try it!
11.
"
Sou um animal sentimental. Me apego facilmente ao que desperta meu desejo." Pois é, sentimentalismo à flor da pele. Pele arrepiada. Pêlos levantados. Frio na barriga. Assim sou eu. Desajeitada, mas de uma forma organizada. 


As onze perguntas da Carolina


1. Quem te deu esse nome?
  
Esse nome, Giuliana, foi uma decisão da minha mãe. Existe uma jornalista chamada Giuliana Morrone -- jornalista da Rede Globo, correspondente especial de Nova Iorque -- e, na época em que nasci, ela que gostava tanto desta mulher, decidiu colocar este nome em mim. E calhou de ser de origem italiana, assim como eu. No final das contas, eu fiquei com o nome parecido com desta mulher e, sem a menor ideia, também quero a mesma profissão dela:  jornalista. Legal, não é? Após isto, acabo de perceber: os nomes fazem total diferença na vida das pessoas. Por isso, escolham bem antes de colocar qualquer nome em seus filhos. Talvez possa influenciar no futuro deles. Ou não. 

2. Como se sente ao se deparar com uma situação em que precisa se apresentar em público?

Seminários escolares são uma boa forma de explicar o que sinto. Sabe aquela sensação de que você não vai conseguir explicar tudo o que precisa ou que não vai conseguir transmitir aquilo que você entendeu? Pois é. É uma sensação, não de medo, mas receio. Só que, nessas horas, respiro, olho para frente e procuro uma segurança interior. Sempre a acho. Explico tudo o que preciso e dá certo. Porém, essa sensação só acontece com pessoas que conheço. Quando preciso me apresentar para alguém que não conheço tudo dá certo.

3. Qual é a tua memória mais distante do passado?

São tantas. Como são! Mas para esta resposta não ficar tão comprida, contarei apenas duas: uma sobre meus primos, -- foi difícil de escolher qual -- e outra sobre a primeira vez em que entrei num museu.
Meus primos: eles tomam grande parte do meu passado. Lembro que, quando éramos crianças, eles viviam aqui, na casa dos fundos. Fomos criados, praticamente como irmãos. E me lembro exatamente quando eles se foram e nunca mais voltaram. Foi difícil para mim não tê-los mais aqui para brincarmos ou qualquer coisa. Depois disso, se não fosse meu avô trazê-los, nunca mais os veria. Enfim. Foi um dia triste. Essa é uma lembrança ruim. Porém, existe um lado bom nisso: eles terem ido, foi uma forma d'eu criar minha identidade sozinha. Sem muitas influências. Acredito que se eles continuassem, talvez, não seria quem sou hoje.
Museu: Quando recebi um convite da escola para ir a um museu, fiquei até feliz, mas não sabia direito o que era. Acredito que tinha uns sete anos. Fui. Chegando lá, no museu do Ipiranga, com todas aquelas estátuas, afrescos, fiquei maravilhada. A partir daí, fiquei dependente de pesquisa, de saber, de gostar de arte. Na verdade não. Eu já gostava de tudo isso: da arte. Mas, essa ida ao museu, foi só uma forma de despertar esse amor todo pela arte. É. É isso! 

4. O que há nas paredes do seu quarto? E no seu desktop?

Nas paredes do meu quarto. Nas paredes do meu quarto existem calendários, -- tanto escolares, como os horários para estudos e os trabalhos que preciso fazer, como aqueles que marcam os dias mesmo -- existem origamis que faço e colo todos lá, tenho quadros, alguns do Van Gogh, outros que pintei, claro que não são comparáveis, mas estão lá, também. Minha mãe até reclama, um pouco, pois acha tudo uma grande bagunça, mas como diria Danni Carlos "Eu gosto do meu quarto, do meu desarrumado. Ninguém sabe mexer na minha confusão. É o meu ponto de vista, não aceito turistas. Meu mundo tá fechado pra visitação..." Pois é. Mas isso não é tudo. Tenho projetos de mudanças para elas (as paredes). Ainda neste ano, pretendo colocar fotografias e mais alguns quadros, mas com o tempo...
No meu desktop: tem uma foto da cidade de São Paulo. Apaixonada que sou por esta cidade, decidi colocar uma foto dela. Esta foto é do bairro da Liberdade. Junção do amor que sinto por esta cidade maravilhosa com o amor que tenho pela cultura japonesa. Perfeição. Ao final deste post, colocarei uma foto do meu desktop.

5. Caso tivesse que escolher entre Paulo Coelho ou Crepúsculo para dar a denominação de "literatura", por qual optaria? Por quê?

Literatura é tudo aquilo que colocamos no papel. Para a minha pessoa, Giuliana, denominaria os dois como literatura. Pois acredito que as palavras não são comandadas. "Elas brotam de nosso pensamento de maneira natural, não temos a preocupação de elaborar o que dizemos ou até mesmo escrevemos." Então, não é por que a grande parte das pessoas não gosta de Crepúsculo, assim como eu, pois é uma deturpação dos filmes de vampiros ou ainda por que a autora corrompeu tudo o que acreditávamos ser o certo, que não podemos classificá-la como literatura. Ela quis recriar. Alguns gostam outros não. Simples. Agora, Paulo Coelho é um ser que causa estranhamento. Segundo o jornalista Fernando Morais, que escreveu "O Mago", biografia de Paulo Coelho, ele é um ser que sobreviveu a tudo. Aqui o que ele disse sobre o livro: "O livro iria se chamar "O Sobrevivente". A primeira coisa que me chamou a atenção foi o fato de ele ter sobrevivido a tudo. Às drogas, ao hospício, aos pais hostis, ao satanismo e à crítica, depois que se tornou uma estrela." Quem quiser ler a entrevista na íntegra o site é este
Pois bem, digo e repito: As pessoas fazem suas escolhas na vida; agora, os caminhos tortos utilizados não são justificativas para serem ou não classificados como literatura. Ele escolheu seus caminhos que o levou ao que é hoje. Para mim, ele é literatura, também.  

6. Qual é a tua citação preferida? 

São tantas! Colocarei três.  
"Tudo vale a pena quando a alma não é pequena" - Fernando Pessoa;
"É preciso contemplar; é preciso pensar. Quem pensa pouco engana-se muito." - Leonardo da Vinci,
"Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados." - Mahatma Gandhi.

7. Voltaria ou avançaria o tempo?

 Avançaria. Sempre penso que o amanhã será melhor do que hoje. Logo, o futuro será muito melhor do que o passado. O ontem passou. Foi bom mas passou. Não gostaria de reviver nenhum momento. Todos eles foram fragmentos bons para que hoje eu chegasse onde cheguei.

8. Há quanto tempo tem blogs?

Já tive vários blogs. Um foi em parceria com minha prima, mas o projeto não deu muito certo e não mantemos. Dos que ainda mantenho, este está a quatro anos e outro a um ou dois, se não me engano. 

9. Descreva um dia perfeito para você.

Um dia perfeito para mim. Deixe-me pensar. Qualquer coisa pode tornar um dia perfeito: um telefonema de quem a gente ama, uma música que te alegre, um abraço apertado, uma noite chuvosa na companhia de um bom livro. Mas descreverei um dia perfeito... Não que tudo dê certo, mas que haja uma tarde calma e uma noite chuvosa em companhia de um amor e um livro. 

10. Teoria criacionista ou Big Bang?


Criacionista.

11. Fale um filme e/ou um livro que foi capaz de mudar a sua vida.


Alguns livros:
* "Nunca desista dos seus Sonhos" - Augusto Cury;

* "O Vendedor de Sonhos: O Chamado" - Augusto Cury,
* "A Cidade do Sol" - Khaled Rosseini. 
 Alguns Filmes:
* "Diários de Motocicleta" - Dirigido por:  Walter Salles;
* "Sociedade dos Poetas Mortos" - Dirigido por: Peter Weir.


As minhas onze questões:


1. Por que você criou um blog?
2. Quais são seus autores preferidos? Cite-os.
3. O que você pensa a respeito do seu futuro? E sobre o futuro do planeta?
4. Cite, pelo menos, uma mudança capaz de fazer com que as pessoas mudem.
5. Mário de Andrade ou Drummond?
6. Quantos livros você costuma ler ao ano?
7. Estuda? Pretende fazer faculdade? Se sim, especifique o curso.
8. Exponha seus planos para o futuro.
9. Qual escola a literária de sua preferência?
10. Música. O que ela representa em sua vida?
11. Cite um momento ou uma experiência que te marcou.


A imagem do desktop, como prometido:


 



















Final do post e queria dizer, mais uma vez, que o amor que sinto por esta cidade ainda é maior, muito maior, do que estas singelas palavras.

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