Tempo! Está nos bolsos,
detrás das portas fechadas,
após o horizonte perdido dos olhos,
nas palavras ainda não ditas das intenções,
em olhares que dizem muito mais da alma,
nos gestos que valem a sorte de um ato.
Lembranças, esquinas sujas
pingam imagens mentindo o presente que resiste.
Ecos do mesmo roteiro, mesmos sentidos, aleatórios.
Uma nova imagem com os mesmos desenhos.
Não há fuga deste corpo que você habita desta vez.
A cada recordação a cor do céu se altera,
e eu penso que é tudo imaginação hoje em dia...
Precisa de um minuto?
Tempo! Vendido em cada cálculo deste artifício.
Sente o perfume das pétalas?
Exala a nossa Primavera passada.
Todos Verão nesta estação
apesar de tanta chuva a qualquer hora,
tem muito da boa brisa fresca que avisa água.
Eduardo Lazaro
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