"No trajeto, ele abanava as mãos para as crianças, cumprimentava os adultos nas ruas, ajudava algumas pessoas a carregar sacolas pesadas. Bartolomeu embarcou nas saudações. Abanava as mãos para todo mundo, até para as árvores e postes. Eu resisti, mas, para não ficar chato, acenava as mãos sem exageros quando elas me cumprimentavam.
A grande maioria das pessoas respondia com um sorriso. Eu ficava imaginando: de onde o vendedor de sonhos conhece tantas pessoas? Não conhecia. Ele era assim. Qualquer estranho era um ser humano, e qualquer ser humano era seu semelhante, e qualquer semelhante não era um desconhecido. Saudava-os pelo prazer de saudar. Jamais vi uma pessoa tão animada, bem-humorada e sociável. Não apenas vendia sonhos, vivia-os."
(O Vendedor de Sonhos - Augusto Cury; página 70).
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