"Em seguida, falou so seu modelo. Disse que Jesus contou mais de sessenta vezes que era filho do homem. Poucos na história entenderam o que ele queria dizer. Revelou paulatinamente que era cem por cento pela humanidade e não apenas pelos judeus. Ao insistir que era filho da humanidade, que era o primeiro ser humano completamente sem fronteiras. Sua cultura, raça, nacionalidade eram importantes, mas sua condição de ser humano era muito mais. Ele se apaixonou pela humanidade num nível que a teologia não compreende e a psicologia não alcança. Somente um ser humano sem fronteiras poderia dizer que as prostitutas precederiam ilustres teólogos fariseus. Seu amor foi um escândalo para seus dias e ainda o é para os nossos. E adicionou solenemente:
- 'Tenho milhares de defeitos, cometi mais erros do que vocês imaginam, mas a psicologia e a filosofia do Mestre dos Mestres é meu modelo. - E propôs fundar a sociedade dos seres humanos sem fronteiras, apoiada em apenas quatro princípios: a) acima da raça, cultura e nacionalidade, europeus, palestinos, judeus, negros, brancos, amarelos, devemos nos posicionar como seres humanos sem fronteiras, que têm o compromisso vital de proteger a espécie humana e o meio ambiente; b) lutar contra toda forma de discriminação e apoiar toda forma de inclusão; c) respeitar os deficientes; d) promover a interaçao entre povos de diferentes culturas e crenças."
(O Vendedor de Sonhos - Augusto Cury; página 213).
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