5 de março de 2011

E mil palavras se trocam naquele seu olhar. Silenciosas, alegres, românticas, apaixonadas. Palavras escondidas, palavras que correm umas atrás das outras, palavras que pressionam para sair como um rio subterrâneo, como o eco longínquo de um vale apenas descoberto, como aquele alpinista que, com esforço, acabou de alcançar o pico de uma montanha, e dali, sozinho, grita ao vento, às nuvens que o rodeiam, toda a sua felicidade. Niki abaixa os olhos e depois volta a olhar para ele. “No que você está pensando?” Alessandro sorri para ela. “Nada. Desculpe, mas estou em alto-mar. Você é o meu farol. Não se apague.”

(Desculpa se te chamo de Amor – Federico Moccia - pág. 301)

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