5 de março de 2011

(...) e entra no quarto, fecha a porta e se estende sobre a cama. Abraça o travesseiro. Chora. Por sorte a mãe só a viu de costas, senão teria compreendido imediatamente o seu verdadeiro problema. Doença do coração. E não se satã tão facilmente. E não existem remédios. Não se sabe quando vai passar. Nem se sabe quanto dói. A única coisa boa é o tempo. E muito. Porque, quanto maior foi a beleza do amor, maior é o sofrimento quando este termina. Como na matemática: grandezas diretamente proporcionais. Matemática sentimental. E Niki, infelizmente, nessa matéria agora poderia tirar nota dez.

(Desculpa se te chamo de Amor – Federico Moccia - pág. 362)

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