30 de dezembro de 2010

"Todos... todos mortos", continuava a  repetir o chefe da guarda, como apalermado.
"Cale-se",  fulminou Dante, aborrecido. "Deixe-me ouvir."
"Ouvir o quê?"
"O que dizem os mortos. Esse homem não fazia parte da tripulação. Certamente não era um marinheiro. Você observou as mãos dele? E as roupas? Era um passageiro. E todos já haviam morrido quando a nave encalhou. Todos menos um."

(Os Crimes da Luz - Giulio Leoni)
   Si probitas sensus, virtutum gratia, census, 
             Nobilitas orti possint resistere morti,
Non foret exintus Fredericus, qui iacet intus.



Se a honestidade, a inteligência, as mais elevadas virtudes, a sabedoria, a boa reputação e a nobreza do sangue pudessem resistir à morte, Frederico, que aqui repousa, não teria morrido.

(Os Crimes da Luz - Giulio Leoni)
Alguém durante sua ausência devia ter examinado o local, em busca de seus segredos, para depois utilizá-los contra ele.
Um riso zombeteiro surgiu em seus lábios finos. Cegos e ignorantes. Seus segredos estavam escritos no livro da memória, protegidos de todos.
( Os Crimes da Luz - Giulio Leoni)

27 de dezembro de 2010

"A maior prisão que podemos ter na vida é aquela quando a gente descobre que estamos sendo não aquilo que somos, mas o que o outro gostaria que fôssemos.
Geralmente quando a gente começa a viver muito em torno do que o outro gostaria que a gente fosse, é que a gente tá muito mais preocupado com o que o outro acha sobre nós, do que necessariamente nós sabemos sobre nós mesmos.
O que me seduz em Jesus é quando eu descubro que nEle havia uma capacidade imensa de olhar dentro dos olhos e fazer que aquele que era olhado reconhecer-se plenamente e olhar-se com sinceridade.
Durante muito tempo eu fiquei preocupado com o que os outros achavam ao meu respeito. Mas hoje, o que os outros acham de mim muito pouco me importa [a não ser que sejam pessoas que me amam], porque a minha salvação não depende do que os outros acham de mim, mas do que Deus sabe ao meu respeito."
Padre Fábio de Melo

23 de dezembro de 2010

"Por mais diferente que você seja, você não está errado, você não é anormal. Eu senti muito isso, porque todo mundo colocava na minha cabeça que eu era anormal. Como o Bob Dylan fala: 'Eu me esforço tanto para ser como sou, e fica todo mundo querendo que eu seja como eles'. (...) Ninguém tem de ser igual a ninguém. Cada pessoa é um universo maravilhoso e único." ­(Renato Russo)

18 de dezembro de 2010

O passado só continha uma certeza: o amor era um erro nocivo, e sua cúmplice, as esperança, uma ilusão traiçoeira.

(A Cidade do Sol - Khaled Hosseini)
Nesse quadro, usando um pincel, ele escreveu quatro versos de um poema que, como Laila bem sabe, são sua resposta aqueles que se quaixam dizendo que o auxílio financeiro prometido ao Afeganistão não veio, que a reconstrução está lenta demais, que existe corrupção, que o Talibã já se reorganizou e está pronto a voltar para se vingar, que mais uma vez,  mundo vai esquecer o Afeganistão.
Trata-se de um treho de um ghazal de Hafez, o seu favorito:
"José há de voltar a Canaã, não se lamente,
Cabanas vão se tornar jardins de rosas, não se lamente.
Se as águas chegarem destruindo tudo que vive, 
Noé será seu guia em meio à tempestade, não se lamente."
 (A Cidade do Sol - Khaled Hosseini)
Me arrependo de não ter aberto a porta para você entrar. Me arrependo de não ter tratado você como minha filha, de ter deixado que vivesse naquele lugar por tantos anos. Tudo isso por quê? Por medo do que os outros pudessem dizer? Por medo do que os outros pudesse dizer? Por medo de manchar o meu pretenso bom nome? Como tudo isso parece insignificante depois de todas essas perdas, depois de todas as coisas terríveis que presenciei durante essa maldita guerra!
Agora, porém,  é tarde de mais! Talvez esse seja um castigo justo para aqueles que não possuem coração: só compreender isso quando não se pode voltar atras.

( A Cidade do Sol - Khaled Hosseini, página 357)
Mas, lá no fundo de suas lembranças, surgiram dois versos de um poema, a ode de despedida de seu pai a Cabul:
"Não se podem contar as luas que brilham em seus telhados.
Nem os mil sóis esplênddos que se escondem por trás de seus muros."

(A Cidade do Sol - Khaled Hosseini)

13 de dezembro de 2010

A Cidade do Sol


O livro

A cidade do sol conta a história de Mariam e Laila. Mariam tem 33 anos e viveu metade de sua vida num casebre isolado, distraindo-se com as flores, os mosquitos e as pedras de um riacho. Quando ela tinha quinze anos, sua mãe morreu e Jalil, o homem que deveria ser seu pai, a deu em casamento a Rashid, um sapateiro de 45 anos. Na grande cidade, Mariam cumprirá seu destino de mulher: servir ao marido e dar-lhe muitos filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos.

Laila tem 14 anos. É filha de um professor que sempre lhe diz: “Você pode ser tudo o que quiser.” Sua mãe preocupa-se com os filhos que partiram para lutar contra os soviéticos, e esquece que a menina precisa tanto de sua atenção como os rapazes de suas preces. Laila vai à escola todos os dias, é inteligente, sonha com países distantes e com seu amigo, Tariq. Sempre soube que a vida era muito maior do que casar e ter filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos.

Confrontadas pela turbulência da história de um país, o que parecia impossível acontece: Mariam e Laila se encontram e estão absolutamente sós, com suas expectativas sobre a vida viradas de cabeça para baixo. A partir desse momento, embora o acaso — e também o ódio e a insensatez — continue a decidir seus passos, outra história começa a ser contada. Aquela que apaga as fronteiras entre países, entre idéias, entre Ocidente e Oriente, entre o justo e o injusto, amor e ódio, bem e mal, entre homens e mulheres.

Opinião:

 Estou lendo o livro, e pelo que já li, é realmente muito bom.
O começo pode ser meio chatinho, porém ao longo do decorrer do livro, a história vai se concretizando e você já não se vê sem ler. A cada capítulo uma emoção diferente, vale à pena.
"Um silêncio que te permita ouvir o ruído do vento. E o bater do coração."

Caio F. Abreu
"É preciso aprender a se movimentar dentro do silêncio e do tempo."

Caio F. Abreu

7 de dezembro de 2010

Panic! At The Disco em novo álbum


O Panic! At The Disco anunciou o tão aguardado próximo álbum que vai se chamar "Vices And Virtues". Os fãs devem esperar o primeiro single para o começo do ano que vem, o título é chamado de "Mona Lisa".

A banda acredita que aprendeu muito no processo de gravação desse novo material, que resulta o trabalho com John Feldmann e Butch Walker. "Vices And Virtues" é o primeiro álbum do Panic! At The Disco desde "Pretty. Odd."



"Pessoas que nascem para ficar juntas sempre se encontram no final. "
(One Tree Hill)

6 de dezembro de 2010


A banda Beady Eye, contou alguns detalhes sobre o seu primeiro álbum, com o nome de "Different Gear, Still Speeding".

O disco será lançado no dia 28 de fevereiro de 2011 e contará com 13 faixas inéditas. Está sendo produzido por Steve Lillywhite.

No início de novembro, a banda liberou o primeiro single "Bring The Light", que já possui um videoclipe.

Fonte: Letras.terra.com/

4 de dezembro de 2010

It's a big bad life
All that we can do
Is try to make it right
Tomorrow something new
So if a big rain cloud
Follows you around
Don't let it get you down

(Plain White T's - Big Bad World )
It's a big bad dream
Following your heart
Sometimes the one you
Need's the one that tears you apart
So you say goodbye
Kiss her one more time
And cry the whole way home

(Big Bad World - Plain White T'S )