18 de dezembro de 2010

Me arrependo de não ter aberto a porta para você entrar. Me arrependo de não ter tratado você como minha filha, de ter deixado que vivesse naquele lugar por tantos anos. Tudo isso por quê? Por medo do que os outros pudessem dizer? Por medo do que os outros pudesse dizer? Por medo de manchar o meu pretenso bom nome? Como tudo isso parece insignificante depois de todas essas perdas, depois de todas as coisas terríveis que presenciei durante essa maldita guerra!
Agora, porém,  é tarde de mais! Talvez esse seja um castigo justo para aqueles que não possuem coração: só compreender isso quando não se pode voltar atras.

( A Cidade do Sol - Khaled Hosseini, página 357)

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