"Chissà perché la gente s'innamora sempre di chi, non s'innamora mai, dimmelo tu, che sono qui da un'ora ad aspettarti ormai, [...] Ma se ci sei, sento il cuore esplodere. Se tu ci sei, nessun dubbio rimane e l'emozione è un'onda che va su. Dove il mondo non c'è più [...]" - Laura Pausini.
30 de setembro de 2011
26 de setembro de 2011
25 de setembro de 2011
Quando percebi, estava olhando para as pessoas como se soubesse alguma coisa delas que nem elas mesmas sabiam. Ou então como se as transpassasse. Eram bichos brancos e sujos. Quando as transpassava, via o que tinha sido antes delas, e o que tinha sido antes delas era uma coisa sem cor nem forma, eu podia deixar meus olhos descansarem lá porque eles não se preocupavam em dar nome ou cor ou jeito a nenhuma coisa, era um branco liso e calmo. Mas esse branco liso e calmo me assustava e, quando tentava voltar atrás, começava a ver nas pessoas o que elas não sabiam de si mesmas, e isso era ainda mais terrível. O que elas não sabiam de si era tão assustador que me sentia como se tivesse violado uma sepultura fechada havia vários séculos. A maldição cairia sobre mim: ninguém me perdoaria jamais se soubesse que eu ousara. Ninguém me perdoaria se soubesse que eu sei o que elas são, o que elas eram. Caio Fernando Abreu
Eu preciso muito muito de você eu quero muito muito você aqui de vez em quando nem que seja muito de vez em quando você nem precisa trazer maçãs nem perguntar se estou melhor você não precisa trazer nada só você mesmo você nem precisa dizer alguma coisa no telefone basta ligar e eu fico ouvindo o seu silêncio juro como não peço mais que o seu silêncio do outro lado da linha ou do outro lado da porta ou do outro lado do muro.Mas eu preciso muito muito de você. Caio Fernando Abreu
É fácil morrer. A toda hora, em todos os lugares, a morte está se oferecendo. Mais difícil é continuar vivendo. Eu continuo. Não sei se gosto, mas tenho uma curiosidade imensa pelo que vai me acontecer, pelas pessoas que vou conhecer, por tudo que vou dizer e fazer e ainda não sei o que será. Caio Fernando Abreu
O vento sopra sobre o lago e agita as águas. Barcos de papel navegam pelas sarjetas. Você está parado na janela, atrás da vidraça. Você olha para fora. Não há nada diferente ou incomum lá fora. São os mesmos edifícios, do outro lado e mais além da rua. As mesmas árvores, poucas. Algumas vidas existindo tão discretamente quanto a sua, por trás de outras vidraças nos edifícios do outro lado e além da rua. Assim olhando, de repente você se percebe tão quieto que tem vontade de fazer alguma coisa. Qualquer coisa dessas cotidianas, anônimas, acender um cigarro, ligar o rádio, quem sabe abrir a vidraça atrás da qual você está parado. Mas não faz nada. Você prefere não fazer nada. Permanece assim: parado, calado, quieto, sozinho. Na janela, olhando para fora.
- Caio Fernando Abreu
Caríssimos leitores do blog, este texto que vos segue é, para mim, um dos melhores que já li do Caio Fernando Abreu. E, talvez eu possa até dizer com certa intimidade que o tenho como amigo particular, daquelas horas de desespero e que sempre tem uma frase, uma palavra, um consolo para te ajudar. Então, espero que este texto que será publicado, ajude a, ao menos, um de vocês, assim como me ajudou, ajuda e ajudará!
Atenciosamente,
Giih.
Atenciosamente,
Giih.
´...Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais — por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia — qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.
- Caio Fernando Abreu
19 de setembro de 2011
When I close my eyes to this paradox place
I'll fly away, far away from here
I'll get away and dream, dream of you
(Quando eu fechar meus olhos para este lugar paradoxo
Eu voarei, para longe daqui
Eu fugirei, e sonharei, sonharei sobre você)
When it's all said and done
And the night has come
I'll disappear, take flight on the wind of wishing you were here
Fading light, like a star whose life has been gone for years.
(Quando tudo isso for dito e feito
E a noite chegado
Eu desaparecerei, voando junto ao vento desejando que você esteja aqui
Luz sumindo, como uma estrela que a vida já se foi a anos)
And I'll fly, fly across the sky
And I'll leave, I'll leave it all behind
If you'll be here, here with me tonightI'll be fine, I'll be fine; I'll be fine.
(Eu voarei, voarei através do céu
E eu deixarei, deixarei tudo para trás
Se você estiver aqui, aqui comigo esta noite
Eu estarei bem, eu estarei bem
Eu estarei bem.)
Awakening - Mae
18 de setembro de 2011
Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada 'impulso vital'. Pois esse impulso ás vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te surpreenderás pensando algo assim como 'estou contente outra vez.
- Caio Fernando Abreu
Talvez isso seja o que eu estou precisando escutar hoje. Assim como, talvez, várias pessoas estejam.
Uma boa semana é o que eu desejo à todos vocês: seguidores ou não!17 de setembro de 2011
Na noite passada eu sonhei com você
Acordou naquela manhã e sentiu-se estranha ao se lembrar do sonho que acabara de ter. Sua estranheza se tornava cada vez maior ao tentar se lembrar do rosto do homem que havia aparecido em sua mente enquanto ela dormia – sendo sua tentativa inútil. Alguns flashes do sonho passavam pela sua cabeça, mas nada que tornasse possível evidenciar a identidade do desconhecido.
Foi para o trabalho, mas nos intervalos de suas atividades, a estranheza era sentida apertando seu coração, sem ela nem saber o por que. Nesses momentos desejava ter dormido mais cinco minutinhos para que ao menos pudesse se recordar do rosto do homem que segurava sua mão em seu devaneio.
Quando chegou o horário de almoço, decidiu ficar só. Foi almoçar sozinha e para sair da rotina saiu à procura de um restaurante que ainda não conhecia. Optou por um pequeno restaurante italiano, que era novo na cidade.
Foi atendida prontamente por um jovem garçom, de aproximadamente dezesseis anos, que aparentava ser de origem italiana. Por mais aconchegante que era aquele lugar, ela ainda não havia deixado a sensação de estranheza de lado, sentia como se ela pressionasse seu estômago. Justamente por isso pediu apenas um pequeno prato de uma boa macarronada italiana, embora pensasse consigo mesma que o macarrão nem ao menos era uma criação dos italianos.
Quando chegou o seu pedido, ao olhar aquele prato, imaginou que deveria ter pedido uma quantidade maior, pois a visão era tão apetitosa que sua gula já havia aparecido querendo mais um prato, mas decidiu mandá-la silenciar e disse-lhe que precisava de um regime. Até mesmo a estranheza pareceu pedir para sentar-se à mesa e almoçar com ela, mas dessa vez recusou facilmente sua presença.
Almoçou sozinha, apenas observando as pessoas ao seu redor e saboreando aquela refeição apetitosa. Ao terminar, ainda havia algum tempo livre até a volta ao escritório. Decidiu chamar o garçom para pedir a conta. Quando este trouxe o seu troco, pediu à ele que parabenizasse o cheff pela ótima refeição que havia sido servida. O garçom a interrompeu dizendo que chamaria o próprio cheff para que recebesse tal elogio. Sentiu-se um pouco perdida, pois não era do seu feitio ficar tanto tempo em um restaurante, muito menos mandar elogios à cozinheiros, uma vez que sempre estava com pressa e atrasada. Mas neste dia sentiu-se relaxada, embora a estranheza ainda a acompanhasse.
Havia um incômodo naquela espera pelo tal cozinheiro, que logo se extinguiu ao ver sair pela porta que levava à cozinha, um belo homem, de aproximadamente 25 anos, vestido todo de branco, com a barba feita e de olhos verdes. Ela estava aguardando um senhor já com uma idade avançada, um típico italiano, desses senhores que vemos em filmes como atores coadjuvantes, mas em vez disso, quem apareceu foi o próprio protagonista galã.
Ao ver o rapaz vindo em sua direção, sentiu que a estranheza segurou a sua mão, quase que para acalmá-la. O semideus cozinheiro se apresentou, e ligeiramente ela também identificou-se e teceu elogios à sua refeição. Ele, muito solícito, mostrou-se contente com aquela conversa e agradeceu com um belo sorriso de dentes perfeitamente enfileirados.
A mão dela estava suada e seu coração bateu um pouco mais forte quando ele se despediu apertando sua mão. Depois disso, não se lembrava mais de nada que havia ocorrido. Não conseguia lembrar que desmaiou quando o cheff ainda a cumprimentava. Não recordava que foi carregada pelo jovem garçom até sua casa que ficava no segundo andar do restaurante. E não tinha conhecimento que aquele também era o apartamento do cozinheiro, que era irmão do garçom também charmoso.
Não sabia nada sobre tudo isso, mas bastou abrir os olhos e observar aquele rapaz todo de branco segurando sua mão que ela soube que seu sonho tinha sentido, que o rosto daquele jovem presente em seu devaneio era lindo e, além disso, que ele era um ótimo cozinheiro. Não havia explicações concretas sobre tudo aquilo, mas sabia que havia encontrado o melhor restaurante da cidade.
Deu um pequeno sorriso ao pensar sobre isso, e o jovem correspondeu pedindo se ela estava melhor. Levantou-se e pediu desculpa pelo transtorno que havia causado e foi interrompida pelo rapaz que pediu que ela esperasse um momento. Voltou com um papel nas mãos. Quando ela olhou, precisou conter o riso ao ler aquelas letras no papel: VALE UM MÊS DE ALMOÇO GRÁTIS. Agradeceu, despediu-se e partiu.
Saiu do restaurante tentando deixar sua visão romântica de lado, entendendo aquele “VALE” como um modo de consolá-la para que ela não se sentisse tão constrangida em voltar em outra ocasião, mas quando virou o papel comprovou que a sua intuição estava certa. Olhou atentamente aquela frase e a leu várias vezes com os olhos brilhando. Escrita com uma letra pequena, quase que para ser esquecida, estava a frase: “Eu não te conheço, mas sei que você é a garota dos meus sonhos, volte”. E ela, mesmo sem entender tudo aquilo, levava consigo uma certeza. Não sabia se ele era o homem da sua vida, não sabia onde tudo isso ia parar, mas ela sabia, sabia onde iria almoçar no dia seguinte.
Elis C.
15 de setembro de 2011
14 de setembro de 2011
E vão se passar dias, meses e anos, e, mesmo que você se esqueça de mim, eu irei lhe guardar com carinho em um pedaço do meu coração que sempre será seu. (frasesdegarota)
12 de setembro de 2011
Aprendam garotos: Quando uma menina pedir seu moletom emprestado, elas não pedem só por pedir, elas querem que seu cheiro fique nela.
{meninodosteussonhos}
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