“Você quer transar?” Não, na verdade. “Você não gostou de mim?” Gostei. Você tem uma feição bonita. Seu corpo é maravilhoso, até onde consegui ver. Adorei seus pés, são pequenos e bem cuidados. Seu cheiro é gostoso, também. “Obrigada. Mas?” Sei lá, não estou mais a fim. Acho que eu estava me sentindo meio solitário, meu telefone não tem tocado muito ultimamente. “Você vai pagar pra alguém falar contigo, é isso?” É. Acho que sim. Patético, eu sei. É que, atualmente, encontrar alguém pra trepar anda mais fácil que alguém disposto a escutar você. No futuro sua profissão será extinta, e nas esquinas haverá pilhas de gente com bons ouvidos, anunciando uma hora de papo por cinquenta contos. O cafuné será o novo boquete.”
— Gabito Nunes
"Chissà perché la gente s'innamora sempre di chi, non s'innamora mai, dimmelo tu, che sono qui da un'ora ad aspettarti ormai, [...] Ma se ci sei, sento il cuore esplodere. Se tu ci sei, nessun dubbio rimane e l'emozione è un'onda che va su. Dove il mondo non c'è più [...]" - Laura Pausini.
23 de março de 2013
4 de março de 2013
[Resenha do filme]: "Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças"
Sinopse: Joel (Jim Carrey) e Clementine (Kate Winslet) formavam um casal que durante anos tentaram fazer com que o relacionamento entre ambos desse certo. Desiludida com o fracasso, Clementine decide esquecer Joel para sempre e, para tanto, aceita se submeter a um tratamento experimental, que retira de sua memória os momentos vividos com ele. Após saber de sua atitude Joel entra em depressão, frustrado por ainda estar apaixonado por alguém que quer esquecê-lo. Decidido a superar a questão, Joel também se submete ao tratamento experimental. Porém ele acaba desistindo de tentar esquecê-la e começa a encaixar Clementine em momentos de sua memória os quais ela não participa.
Comentários - Críticas - Acertos - Recomendo - Nota
Pontos positivos: Filme com uma originalidade incrível. Marcado, principalmente, pelo assunto do esquecimento, ou o desligamento, de sentimentos ou experiências passadas.
Fazendo uma analogia ao aspecto "homem-máquina", ele (o filme) aborda um tratamento experimental onde o paciente se submete a uma experiência para que suas lembranças sejam apagadas e, assim, tornem-se pessoas "novas" sem a vivência de um amor passado.
No caso do personagem principal, Joel, após o início do tratamento, há um arrependimento por parte dele ao perceber que Clementine, sua ex namorada que também se submeteu a esquece-lo desta maneira, está sendo apagada de sua mente. Isso faz com que ele entre em desespero, pois percebe que suas lembranças não mais existirão.
A partir de então começa uma luta dentro de sua cabeça para tentar enganar a máquina que está apagando suas memórias. Ele leva Clementine para outras lembranças que não sejam as vividas ao lado dela, criando um jogo de tom engraçado, em algumas cenas.
A partir de então começa uma luta dentro de sua cabeça para tentar enganar a máquina que está apagando suas memórias. Ele leva Clementine para outras lembranças que não sejam as vividas ao lado dela, criando um jogo de tom engraçado, em algumas cenas.
Entretanto, tudo acaba sendo em vão. A máquina finalmente consegue apagar Clementine de sua cabeça. E é aí que, no filme, entra a parte que diferencia o homem da máquina, pois numa máquina tudo o que se é "excluído", se não inserido novamente, permanece como tal e, nos humanos, isso não ocorre. Caso alguma lembrança seja realmente apagada, ainda há de existir o subconsciente que armazena dados. Logo, mesmo não se lembrando, caso haja o reencontro, permanecerá o interesse. E é exatamente isso que o filme mostra.
Pontos negativos: O filme começa um pouco confuso, mas nada que ao longo da trama não dê para perceber o que está sendo tratado. E a duração é longa, então, preparem-se.
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